"Estava grávida quando me foi diagnosticada esquizofrenia.
Os pais dos meus amigos perguntaram-me:
"Quando é que vais abortar?"
Michelle, oradora da Sociedade de Esquizofrenia do Canadá.
"Após o almoço, fui ao café, infelizmente tive uma crise. Não me lembro bem do que aconteceu... mas também não preciso, pois depois disso voltei uma vez a esse mesmo café e foram muitos aqueles que imitaram tudo o que aconteceu naquela tarde."
Daniel, 23 anos, diagnosticado com esquizofrenia aos 16.
Seja bem-vindo. Hoje é
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Como ajudar durante uma crise
- Manter a calma;
- Não criticar;
- Ser claro e directo em tudo o que se diz, não falando demasiado;
- Caso o doente se torne perigoso ou violento, manter a calma e manter-se esclarecido sobre o limite dos comportamentos aceitáveis;
- Não fazer movimentos repentinos ou ameaçadores;
- Demonstrar calmamente que se está preocupado e que se quer ajudar;
Caso não se consiga parar a pessoa de fazer algo perigoso o último recurso deve ser chamar a polícia. A segurança do doente e do cuidador deve estar sempre em primeiro lugar.
- Não criticar;
- Ser claro e directo em tudo o que se diz, não falando demasiado;
- Caso o doente se torne perigoso ou violento, manter a calma e manter-se esclarecido sobre o limite dos comportamentos aceitáveis;
- Não fazer movimentos repentinos ou ameaçadores;
- Demonstrar calmamente que se está preocupado e que se quer ajudar;
Caso não se consiga parar a pessoa de fazer algo perigoso o último recurso deve ser chamar a polícia. A segurança do doente e do cuidador deve estar sempre em primeiro lugar.
Como evitar a discriminação
Palavras como "maluco", "demente", "louco", "deficiente mental", "doido" ofendem e magoam.
É importante evitar rir de piadas cruéis, tendo em vista o "gozo", ou melhor, a pura maldade.
Deve-se controlar e pensar no tipo de atitudes que podem magoar as pessoas com esquizofrenia. Coloque-se na pele daqueles que podem vir a sofrer de uma doença mental.
Caso sinta necessidade de ajudar envolva-se e procure ajudar contactando grupos de apoio à Esquizofrenia.
É importante evitar rir de piadas cruéis, tendo em vista o "gozo", ou melhor, a pura maldade.
Deve-se controlar e pensar no tipo de atitudes que podem magoar as pessoas com esquizofrenia. Coloque-se na pele daqueles que podem vir a sofrer de uma doença mental.
Caso sinta necessidade de ajudar envolva-se e procure ajudar contactando grupos de apoio à Esquizofrenia.
Associações de Apoio
A AEAPE foi uma Instituição Particular de Solidariedade Social com fins de saúde, tutelada pelo Ministério da Saúde, que entre 2003 e 2010 deu o apoio a pessoas com esquizofrenia e suas famílias, dentro de uma perspectiva de humanização de cuidados e pleno respeito pela pessoa.
Projecto UPA informa
Partindo da escassez de informação de qualidade, existente em Portugal, sobre temas relevantes da área da saúde/doença mental, a ENCONTRAR+SE desenvolveu o projecto "O UPA INFORMA".
O "UPA INFORMA" é um website (ligado ao website da ENCONTRAR+SE) de conteúdos informativos diversos, relacionados com a saúde/doença mental, que está a ser desenvolvido, com o objectivo de disponibilizar informação diversificada, actualizada e de qualidade sobre temas relacionados com a doença/saúde mental, dirigida a diferentes públicos-alvo (pessoas com doença mental, familiares, técnicos de saúde, estudantes e qualquer pessoa interessada nesta área.
Projecto UPA informa
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Incidência da esquizofrenia
A esquizofrenia afecta entre 1% das pessoas durante a sua vida. A esquizofrenia está presente em todo o mundo, sendo a prevalência muito semelhante entre os diferentes países. A esquizofrenia representa a doença mais destrutiva para os jovens. Os homens e as mulheres têm risco idêntico de desenvolver a doença. Enquanto que na maioria das pessoas do sexo masculino a doença surge entre os 16 e os 25 anos, a maioria das pessoas do sexo feminino desenvolve os primeiros sintomas entre os 25 e os 30 anos.
O impacto da esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença complexa, que se pensa ser devida a um número de factores actuando em conjunto. Factores estes que incluem as influências genéticas, traumatismos do cérebro ocorrendo na altura do nascimento ou no período envolvente, juntamente com os efeitos do isolamento social e stress.
No cinema ...
- Uma Mente Brilhante
Uma Mente Brilhante é um drama intensamente humano, inspirado nos eventos da vida de um gênio de verdade, o matemático John Forbes Nash, Jr. Nascido numa família de classe média numa pequena cidade de West Virginia, ele fascinou o mundo intelectual há mais de 50 anos com uma surpreendente descoberta. Seu trabalho pioneiro sobre a "teoria do jogo" tornou-o o astro da "Nova Matemática" na década de 50, mas a sua ascensão mudou de rumo drasticamente quando seu brilhantismo intuitivo foi afectado pela esquizofrenia. Enfrentando desafios que destruíram muitas outras pessoas com essa doença, John Nash lutou com a ajuda de sua devotada mulher, Alicia, e, depois de décadas de dedicação, conseguiu superar a tragédia e chegou até a receber o Prêmio Nobel de 1994.
Uma Mente Brilhante é um drama intensamente humano, inspirado nos eventos da vida de um gênio de verdade, o matemático John Forbes Nash, Jr. Nascido numa família de classe média numa pequena cidade de West Virginia, ele fascinou o mundo intelectual há mais de 50 anos com uma surpreendente descoberta. Seu trabalho pioneiro sobre a "teoria do jogo" tornou-o o astro da "Nova Matemática" na década de 50, mas a sua ascensão mudou de rumo drasticamente quando seu brilhantismo intuitivo foi afectado pela esquizofrenia. Enfrentando desafios que destruíram muitas outras pessoas com essa doença, John Nash lutou com a ajuda de sua devotada mulher, Alicia, e, depois de décadas de dedicação, conseguiu superar a tragédia e chegou até a receber o Prêmio Nobel de 1994.
Fármacos utilizados no tratamento do paciente
Denominação do Fármaco | Indicação do Fármaco | Posologia |
Haloperidol 5mg | Alívio de transtornos do pensamento, de afecto e do comportamento. | 2 comprimidos de 12 em 12 horas |
Cloridrato de Clorpromazina 100mg | Antipsicótico. | 1 comprimido à noite |
Cloridrato de Biperideno 2mg | Especialmente para controlar sintomas de rigidez e tremor; sintomas extrapiramidais como distonias agudas, acatisia e síndrome de parkinson induzidas por neurolépticos e outros fármacos similares. | 1 comprimido pela manhã |
Decanoato de Haloperidol | Tratamento de manutenção de pacientes psicóticos crónicos estabilizados. | 2 ampolas de 30 em 30 dias |
Áreas cerebrais
De acordo com a perspectiva anatomo-clínica, os sintomas neuropsicopatológicos da esquizofrenia correlacionam-se com alterações na fronte-temporo-límbica. As alterações perceptivas como as alucinações e os surtos delirantes, resultam de uma desarmonização anatomofuncional cortico-subcortical generalizada.
Evidências apontam para disfunção no sistema límbico, que está relacionado com a regulação dos processos emocionais e do Sistema Nervoso Autónomo. A disfunção está presente principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro e na comunicação deste com o hemisfério direito. Assim o hemisfério esquerdo mesmo deficitariamente seria demasiadamente utilizado o que acarretaria em interpretações erróneas das mensagens advindas do hemisfério direito. Explicar-se-ia então as alucinações auditivas e as ideias delirantes, visto que a actividade verbal do hemisfério direito seria interpretada como provinda do exterior da mente.
Também estariam relacionadas à origem da esquizofrenia outras áreas límbicas como o córtex pré-frontal, a amígdala, o hipocampo, o tálamo.
Quanto aos neuro transmissores na esquizofrenia é dispensada grande relevância a teoria dopaminérgica, a qual defende que a génese dos sintomas psíquicos desta doença resultaria de alterações na transmissão dopaminérgica no sistema límbico e no córtex pré-frontal. Actualmente a teoria dopaminérgica tem fundamentos mais eficazes e apresenta uma relação directa com os antipsicóticos utilizados no tratamento da Esquizofrenia.
Classificação da Esquizofrenia:
A classificação da esquizofrenia tem como pressuposto a prevalência dos sintomas, esta classificação, de acordo com DSM IV apresenta-se em cinco tipos:
Catatônica: alteração psicomotora que pode envolver a mobilidade motora, actividade motora excessiva, negativismo extremo, mutismo, peculiaridade dos movimentos voluntários, ecolalia ou ecopraxia;
Desorganizada: discurso desorganizado, comportamento desorganizado, afecto inapropriado ou embotado; ausência de objectivos determinados, incapacidade para desempenhar tarefas quotidianas;
Paranóide: ideias delirantes e dominantes; alucinações auditivas; ansiedade e cólera; indiferença, etc.;
Residual: deve ser utilizada quando existe pelo menos um episódio de esquizofrenia, mas no actual quadro clínico não existe evidência de sintomas psicóticos positivos dominantes, como por exemplo, ideias delirantes, alucinações, discurso ou comportamento desorganizado. Existe evidência constante de que a perturbação é traduzida pela presença de sintomas negativos, como por exemplo, embotamento afectivo, pobreza do discurso ou desmotivação. Para além disso tem presente sintomas apresentados de forma atenuada, como por exemplo, crenças estranhas, experiências perpetuais estranhas.
Indiferenciada: caracterizada pela presença de sintomas que preenchem o critério da esquizofrenia, mas que não preenchem os critérios para os tipos paranóide, desorganizado ou catatônico.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
No cinema ...
- Número 23
Walter Sparrow (Jim Carrey) é um simplório pai de família, que ganhou um livro, de presente, da sua esposa, Agatha (Virginia Madsen). O livro "O Número 23" narra a obssessão de um homem com este número e como isto começa a modificar a sua vida. Ao lê-lo Walter reconhece várias das suas passagens, como sendo situações que ele próprio viveu. Aos poucos ele nota a presença do número 23 no seu passado e também no presente, tornando-se cada vez mais paranóico. Como o livro termina com uma morte brutal, Walter passa a temer que ele se vá tornar num assassino.
Walter Sparrow (Jim Carrey) é um simplório pai de família, que ganhou um livro, de presente, da sua esposa, Agatha (Virginia Madsen). O livro "O Número 23" narra a obssessão de um homem com este número e como isto começa a modificar a sua vida. Ao lê-lo Walter reconhece várias das suas passagens, como sendo situações que ele próprio viveu. Aos poucos ele nota a presença do número 23 no seu passado e também no presente, tornando-se cada vez mais paranóico. Como o livro termina com uma morte brutal, Walter passa a temer que ele se vá tornar num assassino.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Relações familiares e esquizofrenia
Aos familiares de um doente com esquizofrenia cabe cuidar do membro da família que sofre, pois este fica dependente e desorganizado, e promover o contacto entre o doente e os serviços de saúde existentes, que por vezes não é nada fácil. Essa tarefa envolve procurar, avaliar e encaminhar o doente ao médico, lidar com as situações de crise, decidindo quando é possível o seu controlo ou quando é preciso ajuda de emergência.
Nem todas as famílias possuem condições emocionais e financeiras para conduzir satisfatoriamente esses aspectos da convivência com a doença.
O envolvimento afectivo dos laços familiares, de uma certa forma, orienta as tentavivas de compreensão e entendimento e as buscas de soluções para muitas questões pertinentes ao convívio com um familiar doente.
domingo, 20 de novembro de 2011
Representarão os esquizofrénicos um risco para a sociedade?
"(...) De uma forma geral o sentimento de indiferença predomina, o que pode dificultar a integração dos sujeitos esquizofrénicos na sociedade em geral, o que pode dar origem a preconceitos e discriminação. De um modo geral, a indiferença e a falta de informação por parte da população desencadeia a falta de apoio e marginalização destes doentes, porém dependendo do distúrbio e da fase em que se encontra, o sujeito pode ter uma vida "normal", e quando controlado e apoiado pode mesmo exercer uma profissão.
Em suma, estes indivíduos não têm necessariamente de representar um perigo para quem os rodeiam, pois com o devido acompanhamento podem ser socialmente activos, porque com a falta destes podem tornar-se realmente perigosos, o que acontece frequentemente quando estes se tornam sem-abrigo."
Texto retirado do blog: Sociedade Esquizofrénica
Personalidades com esquizofrenia
Lionel Aldridge - Jogador de Futebol Americano.
John Forbes Nash - Matemático, professor e Prémio Nobel da Economia.
Eduard Einstein - Filho de Albert Einstein. Sobressaiu-se pelos dotes intelectuais e artísticos, principalmente na área da música.
Van Gogh - Pintor Holandês, considerado o pioneiro na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas.
Antonin Artaud - Poeta e dramaturgo francês.
Jack Kerouac - Escritor franco- americano. Autor de On the Road, considerado a "Bíblia Hippie".
Syd Barrett - Um dos fundadores da banda "Pink Floyd". Originalmente era o vocalista, guitarrista e principal compositor da banda.
Como é a Esquizofrenia vista pela sociedade
" A esquizofrenia é uma doença mental que é diagnosticada em pessoas e sendo pessoas, estão inseridas numa sociedade, porém dependendo da sociedade e das pessoas envolventes nelas e do tempo histórico, os esquizofrénicos podem ser vistos e tratados de maneira diferente dos outros, ou seja, o significado de esquizofrenia é diferente conforme os países e os seus pontos de vista dos grandes psiquiatras e pessoas neles envolventes. Também, ainda existem muitos mitos e incompreensões acerca desta doença, o que dificulta a sua inserção perante a sociedade. No que diz respeito ao abuso perante a sociedade sobre a esquizofrenia e a exclusão social, diagnósticos de esquizofrenia já foram usados para fins políticos em vez de terapêuticos. (...)
Assim um dos maiores medos que a pessoa com esquizofrenia sente é o de ser acusada por preconceitos sociais relativamente à sua doença, em particular a ideia de que a pessoa é violenta e perigosa.
Deste modo, uma das grandes dificuldades destes doentes é também a sua integração no mercado de trabalho, existindo uma grande competitividade, levando a que muitos acabem por desistir.
Os esquizofrénicos também podem apresentar sintomas depressivos, mesmo sem ter haver com a doença. As desilusões e desapontamentos dos fracassos em manterem um emprego ou tentar voltar a estudar ou ter um grupo de amigos, leva os esquizofrénicos a ter sentimentos de frustação.
Porém, o tratamento da esquizofrenia pode ajudar a tratar os sintomas, e a permitir que os doentes possam viver as suas vidas de forma satisfatória e produtiva. "
Assim um dos maiores medos que a pessoa com esquizofrenia sente é o de ser acusada por preconceitos sociais relativamente à sua doença, em particular a ideia de que a pessoa é violenta e perigosa.
Deste modo, uma das grandes dificuldades destes doentes é também a sua integração no mercado de trabalho, existindo uma grande competitividade, levando a que muitos acabem por desistir.
Os esquizofrénicos também podem apresentar sintomas depressivos, mesmo sem ter haver com a doença. As desilusões e desapontamentos dos fracassos em manterem um emprego ou tentar voltar a estudar ou ter um grupo de amigos, leva os esquizofrénicos a ter sentimentos de frustação.
Porém, o tratamento da esquizofrenia pode ajudar a tratar os sintomas, e a permitir que os doentes possam viver as suas vidas de forma satisfatória e produtiva. "
Texto retirado do blog: Sociedade Esquizofrénica
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Os primeiros sinais
Os primeiros sinais da esquizofrenia aparecem tipicamente na adolescência ou no início da idade adulta. Os efeitos da doença são confusos e muitas vezes chocantes para as famílias e amigos. As pessoas com esquizofrenia sofrem de dificuldades nos seus processos de pensamento que conduzem à desorganização do pensamento e discurso ou comportamento incoerente.
Tudo isto faz com que as pessoas afectadas pela doença fiquem limitadas na sua capacidade de interagir com outras pessoas.
Os seguintes sintomas são sinais precoces de alarme para a esquizofrenia:
- Isolamento social e deixar de passar muito tempo com pessoas da mesma idade;
- Perda de memória, por exemplo esquecer-se onde as coisas foram colocadas;
- Alterações da percepção: quando os objectos mudam subitamente de tamanho ou de cor;
- Paranóia: pensam que alguém está a falar acerca delas e que as coisas estão a ser feitas "nas suas costas";
- Preocupação extrema com religião, filosofia, ocultismo, etc.; ou mesmo tornar-se membro de uma seita ou culto;
- Alterações do pensamento: argumentos incoerentes, ilógicos ou abstractos;
- Dificuldade em manter a atenção: distrair-se com facilidade;
- Depressão;
- Agressão, irritabilidade ou hostilidade inesperada;
- Falta de energia;
- Perturbações do sono: muitas vezes acordado/a à noite e a dormir durante o dia;
- Medo, tremor das mãos ou voz trémula;
- Perda de apetite, ou pelo contrário apetite voraz;
- Deterioração da higiene pessoal, ex. tomar muito poucas vezes banho ou lavar-se raramente;
- Problemas de integração;
- Delírios.
O que é a Esquizofrenia?
A Esquizofrenia é uma doença psiquiátrica e é provavelmente a mais angustiante e incapacitante de todas elas. A esquizofrenia é muitas vezes descrita de forma incorrecta como "desdobramento de personalidade". Isto pode constituir a tradução literal mas a esquizofrenia é na realidade uma doença do cérebro, que afecta de forma grave a forma de pensar da pessoa, a vida emocional e o comportamento em geral.
As pessoas com esquizofrenia sofrem de sintomas psicóticos. Entre estes, contam-se as alucinações (observar as coisas de forma diferente), delírios (crenças de natureza bizarra ou paranóide que não são verdadeiras), alterações do pensamento ou medo.
Os delírios, visões e as alucinações constituem os sintomas psicóticos ou positivos. Os "sintomas negativos" também surgem ao fim de algum tempo: as pessoas ficam ausentes, mostram muito pouca iniciativa e têm uma vida emocional reprimida. Muitas vezes, as pessoas com esquizofrenia sofrem de isolamento social, ou seja torna-se difícil estabelecer contacto com outras pessoas e têm dificuldades em funcionarem sob stress. As alterações do pensamento são também comuns com consequências como resultados escolares medíocres ou problemas profissionais.
Uma importante característica reside no facto de as pessoas com esquizofrenia não terem qualquer ideia de que estão a sofrer da doença. Perdem contacto com a realidade.
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